Estudo encontra correlação entre o tipo sanguíneo e risco de câncer de estômago

Pesquisadores têm explorado vários fatores que podem influenciar o risco de desenvolvimento de câncer de estômago, incluindo aspectos genéticos e ambientais. Recentemente, um estudo destacou a relação entre o tipo sanguíneo e a probabilidade de desenvolver essa forma de câncer, sugerindo que indivíduos com determinados tipos sanguíneos podem apresentar maior vulnerabilidade.

A equipe de pesquisa do University Hospital Magdeburg, na Alemanha, analisou dados provenientes de dez estudos genômicos realizados em toda a Europa.

De acordo com a pesquisa, pessoas com tipo sanguíneo A foram identificadas como tendo um risco ligeiramente mais elevado de desenvolver câncer gástrico em comparação às pessoas com os tipos O e B.

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Os cientistas acreditam que fatores genéticos ligados ao tipo sanguíneo podem influenciar a resposta imunológica e a suscetibilidade a infecções bacterianas, como a infecção por Helicobacter pylori (H. pylori), conhecida por ser um dos principais fatores de risco para o câncer de estômago.

Fatores contribuintes para o câncer de estômago

Além do tipo sanguíneo, outros elementos também desempenham um papel crucial no risco de desenvolver câncer de estômago, incluindo:

• Infecção por H. pylori: Bactéria associada à inflamação crônica do revestimento do estômago.
• Dieta: consumo elevado de alimentos salgados, defumados ou conservados.
• Histórico familiar: presença da doença entre parentes próximos.
• Tabagismo: aumenta o risco de forma significativa.
• Estilo de vida: hábitos pouco saudáveis, como sedentarismo e consumo excessivo de álcool.

Como reduzir os riscos

Embora não seja possível alterar o tipo sanguíneo, algumas medidas podem ajudar a minimizar o risco de câncer de estômago:

• Alimentação Saudável: inclua frutas, legumes e alimentos ricos em antioxidantes.
• Controle da Infecção por H. pylori: realize exames de diagnóstico e tratamento quando indicado.
• Redução do consumo de alimentos processados: diminua a ingestão de alimentos defumados, salgados e conservados.
• Cessão do tabagismo: parar de fumar é fundamental para reduzir o risco.
• Consulta regular ao médico: o acompanhamento periódico pode ajudar na detecção precoce de condições que podem levar ao câncer.