BOLO ENVENENADO: Mudança importante no quadro de saúde de mulher de 61 anos é divulgada pelo hospital

O caso do bolo envenenado em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, ganha um novo capítulo nesta sexta-feira (10), com a divulgação de detalhes da investigação da Polícia Civil, que constatou que o sogro da suspeita, que morreu em setembro do ano passado, também foi envenenado com arsênico.

Já o bolo envenenado em 23 de dezembro de 2024, matou três mulheres. Uma criança, que chegou a ficar internada, recebeu alta no dia 3 de janeiro.

A última pessoa internada era a mulher que fez a sobremesa com a farinha contaminada: Zeli dos Anjos, 61 anos. A idosa teve alta nesta sexta-feira. Conforme nota divulgada pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes às 10h30, Zeli recebeu alta nesta manhã. 

As vítimas que morreram após comer o bolo enevenado foram Neuza Denise Silva dos Anjos, 65, Maida Berenice Flores da Silva, 59, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47.

A Polícia Civil passou a investigar o caso e descobriu a presença de arsênico na composição, um veneno usado como inseticida, com venda proibida desde 2005 no Brasil. Desde então, os policiais passaram a buscar o responsável pelo envenenamento. 

A suspeita de envenenar os alimentos é a nora de Zeli, Deise Moura dos Anjos, 42 anos. Ela está presa temporariamente no Presídio Estadual Feminino de Torres. O corpo do sogro dela, Paulo, foi exumado na quarta-feira (8) depois de um pedido da Polícia Civil, ele estava sepultado em Canoas.

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A Polícia Civil e o IGP divulgam detalhes da investigação e dos exames nesta sexta-feira em coletiva na sede da Delegacia Regional de Capão da Canoa.

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