Cinema itinerante gratuito diverte crianças do IEDE, em São Leopoldo

Em sua última atividade em São Leopoldo, o CineSolar fez a diversão da criançada do Instituto Educacional Espírita (IEDE), no bairro Duque de Caxias, no final da tarde desta quinta-feira (15). O evento também já foi realizado no abrigo para vítimas da inundação do Monte Alverne, no dia 2 de agosto.

A ação, promovida pelo Ministério da Cultura com patrocínio da RGE, do Grupo CPFL Energia, trata-se de um cinema itinerante que percorre o país todo realizando sessões gratuitas com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e difundir o uso de energia solar.

Vicente e Alessandro aproveitaram cada minuto da atração no IEDE



Vicente e Alessandro aproveitaram cada minuto da atração no IEDE

Foto: Amanda Krohn/Especial

O IEDE contou com duas sessões, às 17h30 e outra às 18h30, respectivamente com quatro e com cinco curta-metragens focados em histórias diversas de vida. Cada um deles possuía, no máximo, 20 minutos de duração.

Acesso à cultura

A coordenadora do IEDE, Gabriela Pacheco, comentou sobre a diferença que a ação faz na vida da comunidade. “Pra gente foi muito a importante a realização desse projeto porque a maioria das crianças não conhecem o cinema, não acessam aqui na cidade”, disse. “Então a gente queria muito realizar esse momento com elas, ter um telão e pipoca, com essa vista super bonita que tem aqui no morro. Foi muito legal essa parceria”, continuou.

Alessandro da Silva Prestes, de 10 anos, está no 5º ano do Ensino Fundamental e, pela primeira vez, teve a oportunidade de desfrutar da experiência da telona. “Eu estava ansioso, meu filme favorito foi um que falava sobre Byllying. Eu gostei porque fala sobre sermos todos iguais.”

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Vicente Guterres Machado, por outro lado, tem 8 anos e já foi ao cinema mais de cinco vezes. O estudante do 3º ano é fã dos filmes do Sonic e seu curta favorito foi o que tinha diversos animais como protagonistas, dentre eles, um tigre que soltava raio. “Parece que o raio protege ele se alguma coisa está perto ou se está acontecendo algo”, analisa o menino, que não lembrava o nome do filme.

Sensibilidade após as enchentes

A idealizadora do CineSolar, Cynthia Alario, comenta que o contexto pós-enchente torna o projeto ainda mais essencial. “Muitas famílias ainda estão em abrigos, então há essa necessidade de um acalento, de entender a arte como sendo esse grande catalizador, de fazer com que as pessoas tenham um momento de maior tranquilidade”, destaca.

“Em vários lugares as pessoas vieram conversar com a gente, agradecer por estarmos lá trazendo o cinema… a gente teve muito cuidado na psicologia e seleção dos filmes, para que realmente fizesse sentido para todas as pessoas que impactamos diretamente com o CineSolar”, completa.

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