Microsoft realizará nova leva de demissões

A Microsoft confirmou uma nova rodada de demissões que afetará uma pequena parcela da força de trabalho. Conforme informações divulgadas nesta quarta-feira (8) pela CNBC, os cortes são baseados no desempenho dos funcionários. A empresa, que possui cerca de 228 mil colaboradores, destacou a importância do foco em alta performance.

“Na Microsoft, nos concentramos em talentos de alto desempenho. Sempre trabalhamos para ajudar as pessoas a aprenderem e crescerem. Quando alguém não apresenta o desempenho esperado, tomamos as ações apropriadas”, afirmou um porta-voz da companhia por e-mail.

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Divulgação/Microsoft

Fontes indicam que as demissões anunciadas atingem menos de 1% dos funcionários da Microsoft. Apesar disso, os cortes refletem uma abordagem contínua da empresa para otimizar sua estrutura organizacional.

Por exemplo, em 2023, a Microsoft realizou uma redução mais significativa, com 10 mil demissões e consolidação de escritórios. No início de 2024, a empresa eliminou outras 1.900 posições na divisão de games, após adquirir a Activision Blizzard por US$ 75,4 bilhões.

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Embora a margem líquida da empresa esteja em torno de 38%, próxima dos melhores resultados desde os anos 2000, o crescimento do valor das ações ficou abaixo da média do mercado em 2024. Por outro lado, a alta de 12% nos papéis da Microsoft contrasta com o ganho de 29% registrado pelo índice Nasdaq no mesmo período.

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Além disso, Satya Nadella, CEO da Microsoft, descreveu a parceria com a startup de inteligência artificial OpenAI, que já recebeu mais de US$ 13 bilhões em investimentos, como uma “tensão cooperativa”. Em 2024, a empresa adicionou a OpenAI à sua lista de concorrentes, o que gerou dúvidas sobre a continuidade da colaboração.

Apesar dos ajustes, a Microsoft mantém perspectivas de crescimento. Por exemplo, Amy Hood, diretora financeira da empresa, destacou em outubro que a receita do Azure, serviço de computação em nuvem, deve acelerar no início deste ano graças ao aumento da capacidade de infraestrutura de inteligência artificial.

Fonte: CNBC

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