Sindicato dos Professores vai avaliar impacto da reforma administrativa na área da educação

O Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo (Sindprof-NH) convocou uma reunião extraordinária para discutir o projeto de lei do Executivo que promove uma reforma administrativa na Prefeitura. Na pauta, os possíveis impactos na área da educação.

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Foto: Divulgação

A reunião do Sindprof-NH será realizada em formato virtual na noite desta terça-feira (7). Na análise da presidente do sindicato, a vereadora Luciana Martins (PT), o texto apresentado pelo Executivo não contempla todas as categorias de servidores.

“Coordenadores e orientadores de educação não aparecem no texto. São servidores que desempenham funções em espaços pedagógicos do município e que hoje estão vinculados aos ADPs (Adicional de Dedicação Plena)”, destacou. “Aonde estão essas pessoas que atuam na educação?”, questiona.

Luciana diz que o sindicato apoia a ideia de uma reforma administrativa, mas ressalta que a categoria não foi chamada para discutir o texto, resultando no que ela considera um esquecimento de cargos essenciais.

Na avaliação da entidade, a proposta pode não ter levado em conta a rotina e a realidade estrutural do sistema educacional no município.

“O prefeito se mostrou aberto ao diálogo e vamos levar essas demandas para a reunião”, disse Luciana. Na tarde desta terça-feira ela participa, como vereadora, de uma reunião da cúpula do governo de Gustavo Finck com os vereadores justamente para discutir o projeto de reforma administrativa.

Quando o projeto será votado na Câmara?

Inicialmente prevista para esta segunda-feira (6), a votação da reforma administrativa deve começar nesta quarta (8), justamente depois da reunião entre Executivo e Legislativo. O prefeito quer tirar dúvidas dos vereadores e fazer ajustes previamente, evitando emendas e uma tramitação mais demorada.

A primeira sessão extraordinária da nova legislatura está prevista para esta quarta (8) e, a segunda, para esta quinta-feira (9). Entre as medidas previstas no projeto de lei estão a redução de cargos em comissão (CCs) e de funções gratificadas (FGs), além de alterações nos ADPs.

A estimativa do governo municipal é economizar aproximadamente R$ 19 milhões nos próximos quatro anos com as mudanças propostas.

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