Suspeita de ter envenenado o bolo que matou três pessoas da mesma família é presa em Torres

Está presa temporariamente a mulher apontada pela Polícia Civil como suspeita de ter envenenado um bolo que matou três pessoas da mesma família, dois dias antes do Natal, em Torres.

Substância extremamente tóxica foi encontrada no sangue das pessoas que ingeriram o bolo | abc+



Substância extremamente tóxica foi encontrada no sangue das pessoas que ingeriram o bolo

Foto: Polícia Civil/Reprodução

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O mandado de prisão decretado pela Justiça foi cumprido neste domingo (5), no município do litoral norte. A mulher é investigada por um triplo homicídio duplamente qualificado e uma tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A investigada foi conduzida para a Delegacia de Polícia de Torres para as diligências e depois encaminhada ao Presídio Estadual Feminino de Torres.

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Embora a Polícia Civil não dê detalhes sobre a presa, a apuração do site GZH indica que a mulher é nora de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, 61 anos, que fez a sobremesa e segue hospitalizada. Segundo a reportagem, as duas teriam uma desavença antiga.

A ação foi coordenada pelo delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados na manhã desta segunda-feira (6), pela Polícia, em coletiva de imprensa.

O caso

O caso aconteceu em 23 de dezembro de 2024 e levou seis familiares a buscarem atendimento médico após consumirem o doce. Três morreram: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, 58, irmãs de Zeli, além de Tatiana Denize Silva dos Anjos, 43 anos, filha de Neuza.

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Um menino de 10 anos, neto de Neuza e filho de Tatiana, também chegou a ficar hospitalizado, mas já está em casa. Um homem foi liberado após atendimento médico. Zeli é a única que segue internada.

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A sobremesa havia sido preparada para uma confraternização em família. Todos que consumiram o doce, passaram mal poucas horas depois. Inicialmente a Polícia trabalhava com duas hipóteses: de envenenamento e de intoxicação alimentar. A segunda hipótese, entretanto, foi eliminada ao verificar as análises preliminares, que apontaram para a presença de arsênico no alimento.

Como Zeli foi a única a comer duas fatias do bolo, a substância foi encontrada em maior quantidade no sangue dela.

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