Mulher que matou ciclista atropelada em Arapiraca é indiciada por homicídio doloso qualificado


Acidente aconteceu no dia 5 de agosto. Vítima foi atropelada por motorista embriagada enquanto atravessava uma faixa de pedestres. Motorista que atropelou e matou ciclista em Arapiraca é indiciada por homicídio doloso
A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito e indiciou a motorista que atropelou e matou uma ciclista em Arapiraca, no interior de Alagoas. A mulher, que estava embriagada enquanto dirigia, foi indiciada por homicídio doloso qualificado, quando há intenção de matar, por não oferecer nenhuma chance de defesa à vítima e por fugir do local do acidente.
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Adeilze Félix Pacheco da Silva, de 44 anos, atravessava de bicicleta uma faixa de pedestres quando foi atingida por um Honda City em alta velocidade, no dia 5 de agosto. Ela foi arrastada por cerca de 50 metros e morreu no local. Edeilze tinha saído de casa para entregar pães que ela mesmo produzia. Ela deixou três filhos, sendo dois com menos de 18 anos.
De acordo com o inquérito, além de dirigir sob efeito de álcool, a motorista estava em uma velocidade acima da permitida na vida. O documento relata ainda que devido a alta velocidade em que ela transitava, a indiciada perdeu o controle do veículo e bateu em um “objeto fixo” de um estabelecimento comercial. Após a colisão ela tentou dirigir o carro com os pneus furados e frente danificada, mas não conseguiu, abandonou o veículo e fugiu do local.
O advogado da família da vítima, Roberg Ataíde, informou que todo o contexto está sustentado pelas provas produzidas, como imagens de videomonitoramento do local, gravação de celulares de testemunhas que presenciaram o fato, além do teste do etilômetro.
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“Os autos foram remetidos para o Poder Judiciário onde aguardam a avaliação do Ministério Público para posterior oferecimento da denúncia, bem como manifestação sobre a prisão preventiva da acusada”, afirmou Ataíde.
A motorista do carro foi presa em flagrante e no dia seguinte ao acidente passou por uma audiência de custódia onde teve a liberdade provisória concedida.
A filha de Adeilze, Mayara Félix, ainda está abalada com a perda. “A ficha, para mim, ainda não caiu. Às vezes eu quero acreditar que é mentira, que a qualquer momento ela vai chegar aqui de bicicleta, que eu vou chegar em casa e ela vai estar lá. Ou ela vai me ligar, ou atender as minhas ligações”.
Ciclista Adeilze Félix foi atropelada e arrastada por carro na AL-220, em Arapiraca
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