Estudo revela viabilidade da PrEP contra o HIV na América Latina

Estudo mostra viabilidade de medicamento no combate ao HIV

A profilaxia pré-exposição (PrEP) tem se mostrado uma importante ferramenta na prevenção do HIV, especialmente para populações vulneráveis como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres trans. Um estudo recente, publicado na renomada The Lancet HIV, evidenciou a viabilidade do uso do medicamento no Brasil, com resultados positivos de adesão e retenção a longo prazo. O estudo foi conduzido entre 2018 e 2021 no Brasil, México e Peru, com a participação de 9.509 pessoas.

Viabilidade da PrEP no Brasil e América Latina

O estudo de grande escala foi liderado pelo Grupo de Estudos ImPrEP, com a participação de 3.928 brasileiros, 3.288 mexicanos e 2.293 peruanos. A maioria dos participantes eram HSH, grupo mais afetado pela epidemia de HIV na região, mas também incluiu travestis e mulheres trans. A pesquisa demonstrou que a oferta imediata da PrEP no Brasil é viável, com baixa perda precoce de acompanhamento. Além disso, a adesão ao medicamento foi satisfatória, especialmente entre as populações mais vulneráveis.

Resultados promissores e desafios persistem

Embora os resultados tenham sido positivos em termos de adesão e eficácia, o estudo também identificou que a incidência de HIV foi mais alta entre os jovens e aqueles com menor adesão à PrEP. Este dado revela que, embora a tecnologia seja eficaz, é necessário superar barreiras sociais e estruturais para garantir a plena utilização e, consequentemente, os benefícios da profilaxia. Os pesquisadores destacam que as desigualdades de acesso ao tratamento e as questões sociais ainda precisam ser enfrentadas para que a prevenção do HIV seja mais eficaz em toda a América Latina.

A iniciativa inicial foi realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a colaboração de importantes instituições como o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade Peruana Cayetano Heredia, e entidades do México.

Sintomas HIV: como identificar nos primeiros sinais

Os sintomas do HIV podem variar, mas frequentemente incluem febre, cansaço, dores de cabeça e linfonodos inchados. Muitas vezes, esses sinais se assemelham a uma gripe comum. Identificar precocemente é essencial para o início do tratamento e a prevenção de complicações graves no sistema imunológico. Clique aqui para saber mais.

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