Ponte entre Tocantins e Maranhão: balsas para travessia de pessoas ainda não começaram a funcionar


Enquanto as buscas seguem para tentar encontrar as últimas vítimas que ainda estão desaparecidas, a movimentação nas margens é para tentar viabilizar a travessia por balsas entre Aguiarnópolis e Estreito. Treze dias depois da queda da ponte entre Maranhão a travessia por balsa ainda não funciona
Treze dias depois da queda da ponte entre Tocantins e Maranhão, as balsas para travessia de pessoas ainda não começaram a funcionar.
O corpo da 13ª vítima foi encontrado na areia no fundo do Rio Tocantins a mais de 40 m de profundidade. A pessoa ainda não foi identificada.
Nesta sexta-feira (3), começaram a trabalhar sete mergulhadores do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Com esse reforço, as equipes conseguiram ampliar as áreas de buscas e aumentar o tempo de permanência no fundo do Rio Tocantins.
As buscas seguem para tentar encontrar as últimas quatro vítimas que ainda estão desaparecidas.
“Vai ficando mais difícil nós acharmos. Já varremos uma área muito grande, a areia, no fundo, também está se movimentando. Nós estamos com mais pessoas buscando, então, nós nos apegamos nessa parte”, diz o almirante Coelho Rangel, coordenador da operação.
Enquanto isso, a movimentação nas margens é para tentar viabilizar a travessia por balsas entre Aguiarnópolis e Estreito. Uma embarcação para a travessia de pedestres fez o primeiro teste, mas acabou encalhando no banco de areia. Depois que algumas pessoas desceram, o barco conseguiu se movimentar.
O início da travessia de pedestres por balsa já foi adiado duas vezes. A mais nova previsão é começar os trabalhos na segunda-feira (6). Já a travessia de carros e caminhões ainda deve levar 20 dias para começar.
O peso e o tamanho da embarcação, além de questões geográficas, tornam o desafio muito maior. Ao sul de onde caiu a ponte, existe a barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito e, ao norte, conjuntos de pedras formam corredeiras e atrapalham a navegação. Com isso, as balsas para veículos terão que ser desmontadas e levadas por estradas até o local.
Treze dias depois da queda da ponte entre Maranhão a travessia por balsa ainda não funciona
Reprodução/TV Globo
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