Estes 5 sinais indicam que você pode sofrer de alergia ao álcool

Para alguns, uma noite regada a drinques pode trazer mais que uma ressaca como lembrança: a pele pode dar sinais de alerta, revelando uma possível sensibilidade ao álcool.

Embora pareça improvável, ingredientes presentes nas bebidas alcoólicas podem desencadear reações inesperadas em algumas pessoas, evidenciando alergias ou intolerâncias. E a pele é muitas vezes onde ocorre essas manifestações.

Os sinais que sua pele pode dar:

• Vermelhidão intensa: Um rosto corado pode parecer apenas calor, mas é a dilatação dos vasos sanguíneos em ação.

• Urticária: Pequenas elevações avermelhadas e coceira — a “marca” de uma reação alérgica clássica.

• Coceira generalizada: A irritação pode surgir como uma onda de prurido, local ou espalhada pelo corpo.

• Inchaço súbito: Lábios, rosto ou até a garganta podem inchar de forma preocupante.

• Dermatite de contato: Manipular bebidas ou seus ingredientes pode deixar marcas desconfortáveis na pele, especialmente para quem trabalha diretamente com álcool.

Por que o álcool causa essas reações?

Um dos vilões é a histamina, liberada quando o corpo não consegue metabolizar adequadamente o álcool. Isso geralmente ocorre por conta de uma falha em uma enzima crucial: a aldeído desidrogenase 2 (ALDH2).

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Essa deficiência genética é mais comum em algumas populações e resulta em uma metabolização ineficaz do álcool, gerando o famoso rubor alcoólico.

E quando a intolerância ao álcool se desenvolve com o tempo?

Sim, é possível que alguém passe a reagir mal ao álcool, mesmo sem histórico prévio. Alterações no metabolismo, efeitos de medicamentos, doenças ou até o envelhecimento podem mudar a forma como o corpo lida com a bebida.

• Enzimas sobrecarregadas: Fatores genéticos ou adquiridos podem dificultar a ação da álcool desidrogenase (ADH) e da aldeído desidrogenase (ALDH), essenciais no processamento do álcool. 

• Microbioma em desequilíbrio: A comunidade de microorganismos no intestino também pode influenciar a tolerância ao álcool. Alterações nesse ecossistema podem piorar a digestão da bebida.  

• Medicamentos e doenças: Certos remédios e condições como problemas hepáticos ou intestinais podem amplificar a sensibilidade. 

• O fator idade: Com o passar do tempo, o metabolismo se torna mais lento, tornando o álcool um desafio maior para o corpo.

Enquanto para muitos o álcool é uma forma de socializar e relaxar, para outros, ele pode se tornar um teste de resistência do organismo. Se os sinais persistirem, vale a pena ouvir o que seu corpo tem a dizer.

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