Mãe do autor de ataque a tiros em Novo Hamburgo recebe alta após mais de dois meses no hospital

Hospitalizada desde a madrugada do dia 23 de outubro, Cleris Teresinha Crippa, 70 anos, recebeu alta na manhã deste sábado (28). A paciente é mãe de Edson Fernando Crippa, 45 anos, que morreu após um cerco policial que durou mais de nove horas no bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo.

Cerco policial no bairro Ouro Branco no dia 22 de outubro em Novo Hamburgo  | abc+



Cerco policial no bairro Ouro Branco no dia 22 de outubro em Novo Hamburgo

Foto: Igor Müller/GES-Especial

Cleris foi atingida pelo filho naquela madrugada. Ela permaneceu 30 dias internada na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo. De lá, foi transferida para o Hospital Regina, em Novo Hamburgo, onde permaneceu até o dia 13 de dezembro na UTI e desde então se recuperava no quarto.

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O marido, Eugênio Crippa, 74 anos, e o outro filho do casal, Everton Luciano Crippa, 41, morreram. A viúva de Everton, Priscilla Martins, 41, também foi baleada, mas sobreviveu.

Dois policiais, Everton Kirsch Júnior e Rodrigo Weber Volz, ambos de 31 anos, foram outras vítimas do atirador. Câmeras de segurança flagraram momentos de terror na Rua Adolfo Jaeger.

Relembre o caso

Tudo começou por volta das 23 horas, quando o casal Eugênio Crippa, 74 anos e Cléris Crippa, 69, acionaram a Brigada Militar (BM) para denunciar o filho, Edson Fernando Crippa, 45. Conforme os idosos, o homem estava em surto e não os deixava sair da residência, proferindo xingamentos contra eles.

Ao chegar no local, imaginando se tratar apenas de uma ocorrência de violência doméstica, os policiais foram recebidos a tiros por Edson. Os primeiros disparos aconteceram por volta 23h10 e foram ouvidos de diferentes bairros da cidade, assustando os moradores.

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Na sequência, mais viaturas da BM e da Guarda Municipal de Novo Hamburgo chegaram ao local. Na medida em que agentes tentavam se aproximar da casa, eram recebidos com disparos pelo homem. Polícias e um agente da guarda municipal ficaram feridos e foram levados para o Hospital Municipal.

O cerco policial durou mais de 9 horas. No total, sete policiais ficaram feridos, dois morreram.

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