Padrasto é preso por suspeita de bater com cabo de vassoura no enteado de 7 anos

A Polícia Civil prendeu um homem, na manhã desta quinta-feira (26), por suspeita de tortura contra uma criança de 7 anos, em Canoas.

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O caso aconteceu no dia 5 de dezembro e, no dia seguinte, a criança apareceu na escola com enormes hematomas pelo corpo e queixando-se de fortes dores. Foi quando o menino conseguiu chamar a atenção dos profissionais da instituição, tornando o caso de violência evidente, segundo o delegado Maurício Barison.

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O titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas aponta que os responsáveis pela escola acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal. “A extensão e gravidade das lesões, com hematomas nas costas com aproximadamente 30 centímetros, chamaram a atenção na escola”, explica.

Assim, o Conselho Tutelar acolheu o menor e a Guarda Municipal o conduziu até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPPA) de Canoas, onde houve o registro da ocorrência. Foi na DP que a criança contou à polícia que era amarrada e apanhava com golpes de cabo de vassoura do padrasto. Tudo porque às vezes mexia no aparelho celular dele.

“Instauramos o inquérito policial para apurar a prática de tortura contra a criança por parte do padrasto e também a omissão da mãe diante da violência”, explica o delegado.

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Na avaliação de Barison, os hematomas encontrados no corpo da criança corroboram com o relato de violência extrema contra o menor. “Tudo acontecia no interior da residência, inclusive com o uso de cordas e pedaços de pau, causando grande sofrimento e dor na vítima”, lamenta.

A investigação prossegue, já que a Polícia Civil está à procura da mãe do menino, que, aparentemente, fugiu de Canoas quando o caso veio à tona. Já o menor permanece acolhido em um lar seguro e sob a vigilância das autoridades competentes, garante Barison.