Filho, amigo ou guardião? Como devemos tratar os cães hoje

Que os pets fazem parte de nossa vida não é nenhuma novidade. Mas mesmo os mais apaixonados ficam em dúvida sobre a forma mais saudável de tratar os bichos que convivem conosco. Um estudo conduzido pela Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste, na Hungria, resolveu investigar os diferentes papéis que os cães desempenham na vida de seus tutores.

Segundo os pesquisadores, esses papéis influenciam a forma como os donos cuidam e tratam seus cães. O levantamento indica que os laços entre humanos e cães estão se tornando mais fortes, especialmente nas culturas ocidentais. Nesses locais, muitas pessoas consideram seus cães mais importantes do que qualquer humano em suas vidas.

Assim, os pesquisadores identificaram quatro papéis principais que os cães desempenham. Eles determinaram esses papéis por diversos fatores, incluindo a personalidade do cão e as expectativas do dono.

Veja o que os pesquisares descobriram sobre como tratar os cães

Os pesquisadores conduziram o estudo por meio de entrevistas e questionários aplicados a um amplo grupo de donos de cães. Assim, eles questionaram os participantes sobre a natureza de seus relacionamentos com seus cães e como esses laços influenciam seu cotidiano. Entre elas estavam:

  • Amigos: Muitos donos veem seus cães como amigos leais e companheiros constantes, proporcionando apoio emocional e companhia.
  • Membros da família: Em algumas famílias, os cães são tratados como membros legítimos, com direitos e responsabilidades semelhantes aos dos humanos.
  • Crianças: Para alguns donos, especialmente aqueles sem filhos, os cães preenchem o papel de filhos, sendo cuidados com grande atenção e carinho.
  • Guardião: Por fim, em alguns casos, os cães são vistos como protetores, desempenhando um papel de segurança para a família.

De acordo com o estudo, a maioria dos entrevistados consideraram seus cães como membros da família (84,8% dos proprietários descreveram esse papel como totalmente verdadeiro) e como amigos (68,4%).

Os papéis menos utilizados para descrever o cão foram o de guardião (57% declarou que não era verdade). Já o de criança dividiu mais os proprietários, com 15-32% deles declarando que este papel “não era verdadeiro” para seus cães e 15-18% declarando o oposto.

Além disso, a pesquisa revelou que quase todos os donos realmente gostaram do contato físico com o cão (97,6%), do “amor incondicional” que o cão lhes proporciona (93,7%) e da beleza do cão (88,4%).

Outros benefícios foram menos unânimes – por exemplo, 24,3% não gostam das interações sociais geradas por seu cão, enquanto 36,3% gostam muito.

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