Considerada uma fruta versátil, o caqui pode ser consumido in natura, em vitaminas, saladas, sobremesas e até em preparações salgadas.
“É uma ótima opção para variar o cardápio e melhorar a qualidade nutricional da alimentação”, explica a professora de nutrição da Una Itabira, Haira Guedes.
Quais são os benefícios do caqui?
- Rica em antioxidantes, como carotenoides e flavonoides, que ajudam a combater os radicais livres;
- Boa fonte de fibras, o que contribui para o bom funcionamento intestinal e auxilia no controle do colesterol e da glicemia;
- Contém pequenas quantidades de vitaminas do complexo B e vitamina E;
- Possui ação anti-inflamatória e estimuladora do sistema imunológico.
Produção no Brasil
O caqui é originário da Ásia, especialmente da China e do Japão, mas se adaptou muito bem ao clima brasileiro.
- Sua alimentação pode proteger seu cérebro do Alzheimer
- Top 5 cursos gratuitos mais populares da Coursera
- Realeza: o romance entre uma CEO e um príncipe que conquistou o público da Netflix
- Ronco frequente sem tratamento pode comprometer o coração
De acordo com a professora, o Brasil é um dos grandes produtores da fruta, com cultivo principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Apesar disso, a fruta não é utilizada com frequência nas refeições.
“Apesar de ser saboroso e nutritivo, a fruta, por questões culturais e de hábito alimentar, ainda enfrenta certa resistência. O caqui tem uma safra curta (geralmente no outono) e é uma fruta extremamente sensível ao transporte e que amadurece rapidamente, o que dificulta sua distribuição e conservação. Além disso, muitas pessoas não estão familiarizadas com seu consumo, o que faz com que ainda seja uma fruta subaproveitada na alimentação diária”, diz.
Dúvidas frequentes sobre o caqui
- Como saber se a fruta está madura?
O caqui maduro geralmente apresenta uma casca lisa, brilhante e uma coloração alaranjada intensa. Quanto ao toque, ele deve estar levemente macio, mas sem sinais de machucados ou partes escurecidas.
Algumas variedades, como o caqui “rama forte”, podem ser consumidas mesmo quando ainda estão firmes; já outras, como o “chocolate” ou o “taubaté”, precisam estar bem macias para perderem a adstringência.
- O caqui engorda?
Como qualquer fruta, o caqui contém açúcares naturais e calorias. Uma fruta possui, em média, 70 a 120 calorias, dependendo do tamanho e da variedade.
Portanto, quando consumido com moderação, dentro de uma alimentação equilibrada, o caqui não engorda.
- O caqui aumenta a glicose?
O caqui possui açúcares naturais (frutose e glicose) e, por isso, seu consumo em excesso pode sim elevar os níveis de glicose no sangue, especialmente em pessoas com diabetes.
No entanto, se for consumido com moderação e dentro de uma alimentação equilibrada, pode ser incluído na dieta de pessoas com controle glicêmico, preferencialmente junto com fontes de fibras ou proteínas para reduzir o impacto glicêmico.
- A fruta causa azia?
Não há comprovação científica de que o caqui provoque azia diretamente.
No entanto, por ser uma fruta rica em taninos (especialmente quando ainda não está totalmente madura), pode causar certo desconforto em pessoas com sensibilidade gástrica ou refluxo, principalmente se consumido em excesso ou quando estiver muito firme.
- O caqui é bom para o coração?
O caqui é rico em antioxidantes como os flavonoides e carotenoides. Esses compostos ajudam a proteger os vasos sanguíneos e a reduzir processos inflamatórios.
Além disso, por conter fibras solúveis, pode contribuir para a redução do colesterol LDL (colesterol “ruim”), favorecendo a saúde cardiovascular.
Como consumir a fruta?
O ideal é consumir o caqui quando maduro e in natura, quando ele está com a textura macia e sabor mais doce. Isso reduz a adstringência e pode prevenir desconfortos gástricos.
Também pode ser adicionado a vitaminas, saladas de frutas, sobremesas naturais ou até em preparações assadas.
