Logitech: mouse do futuro será por assinatura e vai durar para sempre

Hanneke Faber, CEO da Logitech, abordou a possibilidade de desenvolver um mouse que os usuários poderiam utilizar a vida intera. Em uma recente participação no podcast Decoder, do The Verge, ele revelou que o conceito de um “mouse para sempre” já está sendo explorado no centro de inovação da empresa.

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Segundo Faber, o futuro deste mouse dependeria significativamente de atualizações regulares de software. Dessa forma, seria disponibilizado por meio de um modelo de assinatura. O “mouse para sempre” descrito era um pouco mais pesado que o comum, mas destacava-se pela promessa de uma longa vida útil.

Preço do mouse é um dos desafios da Logitech

No entanto, a Logitech ainda não anunciou planos concretos para lançar o produto. A CEO expressou otimismo quanto à ideia de um mouse que não necessite substituição, mas reconheceu que encontrar um modelo de negócios que suporte essa visão sem impor um preço proibitivo é um desafio.

Foto: Reprodução/Pexels

Durante a entrevista, Nilay Patel, apresentador do Decoder e editor-chefe do The Verge, sugeriu que um “mouse para sempre” poderia custar cerca de US$ 200. Embora isso o torne mais caro em comparação aos mouses comuns, não seria a primeira vez que um mouse orientado por software alcançaria esse patamar de preço.

Contudo, Faber observou que o preço médio de um mouse ou teclado gira em torno de US$ 26. Dessa forma, um preço elevado limitaria o público-alvo a profissionais ou curiosos que gostariam de saber como isso funcionaria.

A Logitech já implementa modelos de assinatura em seu segmento de videoconferência. Faber admitiu que a atualização por software exigiria que os usuários gerenciassem seus dispositivos por meio de um aplicativo, o que poderia consumir recursos do computador e se tornar um incômodo.

Além disso, a CEO da Logitech não detalhou as características de durabilidade que o mouse de longa vida poderia ter, mas a empresa já oferece peças para auto-reparo de alguns de seus dispositivos através do iFixit. Essa prática poderia ser expandida para incluir mais peças, manuais e produtos, potencializando a longevidade dos dispositivos.

Fonte: Arstechnica

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