O Rio Grande do Sul registrou, pela primeira vez, uma morte por chikungunya. O óbito foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta sexta-feira (4). De acordo com dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a primeira morte confirmada por chikungunya no Estado aconteceu em Carazinho. Trata-se de um homem de 68 anos, com comorbidades.
Foto: Adobe Stock
Além disso, também nesta sexta, foi confirmado a segunda morte por dengue deste ano no RS, na cidade de Cachoeira do Sul.
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As duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Desta forma, a SES reforça à população a importância da eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz. Também é feita a orientação para que as pessoas procurem atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas para evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
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A segunda morte por dengue deste ano aconteceu no último dia 26 de março. A vítima é de uma idosa, de 83 anos, com comorbidades. O outro caso de fatalidade pela doença em 2025 havia sido de uma mulher de 59 anos, com comorbidades, de Porto Alegre, registrada em 15 de março. No ano, o Rio Grande do Sul já registrou 4.703 casos da doença (4.159 autóctones, quando ocorridos dentro do Estado, sem histórico de viagem).
Em 2024, o Estado registrou 208 mil casos de dengue e 281 óbitos.
Casos de Chikungunya no RS
2024 – 10 (4 autóctones)
2023 – 50 (14 autóctones)
2022 – 68 (48 autóctones)
2021 – 262 (217 autóctones)
2020 – 13 (zero autóctones)
2019 – 15 (1 autóctone)
2018 – 20 (11 autóctones)
2017 – 18 (zero autóctones)
2016 – 75 (5 autóctones)
2015 – 12 (zero autóctones)
Sintomas
A dengue costuma dar febre (39°C a 40°C), com início repentino, e pelo menos duas das seguintes manifestações: dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares, náuseas, manchas vermelhas pelo corpo e dor atrás dos olhos.
A chikungunya possui sintomas semelhantes à dengue. Além da febre de início súbito, é considerado um caso suspeito o indivíduo que também apresentar dor nas articulações (artralgia ou artrite intensa) de início agudo, não explicada por outras condições, residente em (ou que tenha visitado) áreas com transmissão até duas semanas antes de começar os sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado.
