Foto: Redes sociais/Reprodução
A 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas conduz o inquérito desde segunda-feira (13), quando o caso veio à tona. A apuração, confirma o delegado Marco Guns, visa esclarecer as circunstâncias que levaram ao acidente.
“O inquérito já foi instaurado e vamos ouvir o funcionário nos próximos dias”, explica Guns. “Ele é investigado pelo crime de lesão corporal culposa”, conclui.
Previsto no artigo 129 do Código Penal, o crime de lesão corporal culposa ocorre quando alguém causa danos físicos a outra pessoa sem a intenção. “O agente age com negligência, imprudência ou imperícia”, aponta a lei.
A pena prevista neste tipo de ação penal pública é de dois meses a um ano de prisão, independentemente da gravidade da lesão, conforme apontamento do Código Penal.
O Via Atacadista já havia confirmado, na tarde desta quarta-feira (12), que acabou afastando das atividades o funcionário que operava a empilhadeira carregada com caixas de leite condensado.
A vítima foi socorrida e encaminhada para a emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças, onde permanece em quadro classificado como estável, aguardando transferência para o Hospital Universitário (HU) para passar por procedimento cirúrgico na pelve, informou a casa de saúde.
Segundo o empresário Alexandre Simioni, presidente do Grupo Passarela, que detém a bandeira Via Atacadista, a empresa está empenhada em prestar toda a assistência necessária à vítima.
“É claro que estamos prestando assistência”, afirma. “A empresa em momento algum virou as costas e está muito preocupada com o que aconteceu”, garante.
Confira a nota do Via Atacadista na íntegra
“O Via Atacadista lamenta profundamente o acidente ocorrido no último domingo (9), em sua loja de Canoas, e informa que está atuando para garantir o melhor atendimento possível à cliente envolvida no acidente. Desde então, a empresa está em contato com a família, por meio de seus procuradores, para assegurar que sejam tomadas as medidas mais adequadas em prol da recuperação com a maior brevidade possível.
Ademais, o Via Atacadista esclarece que, como medida em prol do bem-estar do colaborador envolvido no caso, responsável pelo manuseio da empilhadeira, optou por seu afastamento temporário, sem quaisquer prejuízos a esse, para análise das circunstâncias do acidente. Cabe reforçar ainda que o profissional conta com as capacitações para exercício da função em dia, e que a empresa seguia, como sempre o fez, os procedimentos e normas de segurança.
O Via Atacadista ressalta ainda que o evento segue sendo investigado, e que se trata de uma ocorrência singular. A empresa tem como prioridade máxima a saúde e a segurança das pessoas.”