Nova Zelândia simplifica visto para ‘nômades digitais’

A Nova Zelândia anunciou uma série de medidas para flexibilizar seus requisitos de visto para atrair os chamados “nômades digitais”. O objetivo é impulsionar o turismo.

De acordo com as novas diretrizes, que já estão em vigor, turistas poderão exercer trabalhos remotos para empresas internacionais durante suas férias no país por um período de até 90 dias. Após esse período, poderão ser obrigados a pagar impostos como se fossem residentes.

Auckland, na Nova Zelândia, é um dos destinos mais conhecidos do país

As mudanças se aplicam a todos os tipos de visto de visitante, incluindo turistas e pessoas que visitam familiares, parceiros e responsáveis com vistos de longa duração, segundo a BBC Brasil

“A mudança permitirá que muitos visitantes prolonguem sua estadia, o que resultará em maior gasto no país”, afirmou a ministra da Imigração, Erica Stanford.

A Nova Zelândia junta-se a uma lista crescente de países que, nos últimos anos, introduziram programas de visto para nômades digitais, aproveitando o aumento de pessoas que buscam oportunidades para viajar enquanto trabalham remotamente.

Turismo na Nova Zelândia em queda

O setor de turismo ainda não se recuperou completamente da pandemia de Covid-19, com o número de visitantes internacionais em cerca de 86% dos níveis de 2019.

Antes da pandemia, o turismo representava uma das maiores fontes de receita da Nova Zelândia, com mais de 40 bilhões de dólares neozelandeses (cerca de R$ 135 bilhões) gerados anualmente, conforme dados da Tourism New Zealand. 

Com informações da BBC News Brasil

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