O hábito diário que turbina o seu cérebro e mantém sua mente afiada

Estudo indica a necessidade de 4 mil passos por dia para prevenir demência – iStock/ljubaphoto

De experimentar uma alimentação equilibrada a descobrir novos hobbies, as possibilidades para manter a mente ativa e saudável são infinitas. Mas, surpreendentemente, a solução mais eficaz pode estar a poucos passos de distância — literalmente. A renomada neurocientista Wendy Suzuki revela um segredo transformador que qualquer pessoa pode adotar: caminhar.

“Com apenas 10 minutos de caminhada — algo simples, prático e acessível — é possível aliviar a ansiedade e reduzir sintomas de depressão”, afirmou Suzuki durante sua palestra no TED Intersections.

Importância do hábito diário

Esses poucos minutos de movimento agem como um verdadeiro “banho neuroquímico” para o cérebro, liberando substâncias como dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar.

E não para por aí. A prática regular de caminhadas não só traz alívio imediato, mas também pode, ao longo do tempo, proporcionar um upgrade significativo na saúde mental e cognitiva. A neurocientista explica que a atividade estimula fatores de crescimento que fortalecem a memória, o aprendizado e a resiliência emocional.

Nunca é tarde para começar

Mesmo para quem sempre viveu uma vida sedentária, a boa notícia é que nunca é tarde para mudar. Caminhar com regularidade pode ser o ponto de partida para transformar a saúde do cérebro, independentemente de sua condição inicial.

Suzuki compartilhou sua própria experiência: anos dedicados ao trabalho a deixaram desconectada de seu corpo, até que uma aventura de rafting no Peru despertou uma sensação de vitalidade que ela não sentia há tempos. Inspirada por essa experiência, ela começou a explorar como a atividade física impacta o cérebro, e os resultados mudaram sua vida.

“Pequenas mudanças têm o poder de gerar transformações extraordinárias. Tudo começa com um único passo”, afirma Suzuki.

Segundo uma revisão publicada em 2022 na revista científica Neurology, pessoas que se exercitam regularmente, incluindo aquelas que caminham, têm 17% menos chances de desenvolver demência em comparação com indivíduos sedentários.

E para quem busca algo mais desafiador, Suzuki sugere atividades físicas que também estimulem o cérebro, como esportes que exigem estratégia e tomada de decisão rápida, como futebol ou basquete. No final das contas, o melhor exercício é aquele que traz alegria.

O impacto da caminhada no cérebro

Mas por que a caminhada, em especial, é tão poderosa? Mesmo em intensidade moderada, ela aumenta a circulação sanguínea e oxigena o cérebro, estimulando a neurogênese — o nascimento de novos neurônios — em áreas essenciais como o hipocampo, responsável pela memória e pelo aprendizado.

Estudos mostram que caminhar regularmente também melhora a concentração, a atenção e até a capacidade de aprender. A longo prazo, essas caminhadas fortalecem as conexões neurais e ajudam a manter o cérebro mais jovem e ativo.

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