BOLO ENVENENADO: Marido e filho teriam sido alvos da suspeita antes das 3 mortes no litoral norte

“O que a gente mostrou aqui é uma virgula do que está por vir.” Essa foi a fala do delegado Marcos Veloso, responsável por investigar o caso do bolo envenenado no litoral norte, durante a última coletiva de imprensa no dia 10 de janeiro, quando as autoridades revelaram a presença de arsênico no corpo de Paulo Luiz dos Anjos, morto em setembro do ano passado. O homem se trata do sogro da suspeita Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, presa no quinto dia de 2025.

Neste começo de semana, a três dias de completar um mês das mortes das vítimas do bolo, ocorre a confirmação da tentativa de envenenamento do marido da suspeita, Diego Silva dos Anjos, e do filho do casal. O crime teria acontecido antes da tragédia na antevéspera do Natal, em Torres. Sobre o resultado das análises de sangue do homem e do menino, contudo, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) disse à reportagem que os exames seguem em andamento.

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Perícia em bolo envenenado  | abc+



Perícia em bolo envenenado

Foto: Sofia Villela/Ascom IGP

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As evidências levam a crer que Deise possa ser uma serial killer, característica já descrita pela delegada Sabrina Deffente anteriormente. “A gente não tem dúvidas de que se trata de uma pessoa que praticava homicídios e tentativas de homicídios em série, e que durante muito tempo não foi descoberta e durante muito tempo tentou apagar provas que pudessem levar à atribuição de culpa com esse fato que ocorreu em Torres, que acabou fugindo do controle dela“, disse.

Conforme a delegada explicou no começo do mês, o bolo, feito pela sogra Zeli Teresinha dos Anjos, 61, que teve como ingrediente a farinha envenenada, era pra ter sido consumido por apenas três pessoas: a própria Zeli, que chegou a ficar internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes por 19 dias; Maida Berenice Flores da Silva, 58, a primeira a morrer; e o marido desta última vítima, atendido e liberado no mesmo dia. “Ocorre que outros parente se juntaram e acabou acontecendo essa série de mortes e hospitalizações, que levou à investigação.”

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